sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Recanto

Como um flagelo de vida
Que anda pelas ruas
Conhecendo lugares vazios
Como o curso de oceano
Que flui pelos meus rios
Eu era submersa
Num muro de mim
Em cada conversa.

Como uma pedra de gelo
Derretendo meu fogo
Eu me sinto em paz
Sentindo o bem que você me faz
Submergindo do fictício,
Amo tuas feições, teu amor, teu feitiço,
Meus finos flagelos de gelo
Descobrindo a superfície.

Como um abraço quente,
Você me despe da carne
Eul só os teus braços confortam a minha
                    [alma,
Que é como um quebra-cabeça,
Ou como as estrelas,
Que só se alinham no fundo o teu olhar.

Eu não sei me portar diante dessa luz
Como não sei medir o quanto te amo.
Tudo em volta parece falso,
Menos você, meu conforto,
Meu círculo de amor
Centrando o caos.