quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O homem nos meus sonhos lúcidos

Teu lado da cama, teu rosto,
Me veio em presença disforme.
Em silêncio e ausência e vigília,
À sonolência do corpo, o coração não
                    [dorme.
À exaustão do corpo, o alpha
Noutro plano se projeta
Até encontrar o teu rosto
No meu mais profundo beta.
E dormir com a imagem clara do teu peito
                    [abraçando minhas costas,
Foi a média tentação
Beirando de um lado a lembrança
E do outro, a premonição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário