Por favor, garota, não chora,
Já não é hora de olhar para trás.
Suplico que respondas agora,
Mesmo sabendo que minha demora
De um segundo foi tarde demais.
Abre de novo esses olhos nem que
[seja para chorar,
Abre-os de novo e me lança aquele
[olhar de quem morre
E tão logo, corre
Me abraçar.
Vomita o céu depaupero,
Vomita o teu cianeto
Enquanto vomito o meu desespero
Que sob a luz fraca das velas
Se esconde em meu manto preto.
Acorda! Levanta!
Sai da caixa que te empareda!
Não me obriga a ver a chama das
[velas
Tornar-se labareda.
Por favor, garota, não chora,
Teu choro é canção enfática.
Abre já teus olhos ou choro eu com
[a tua estática.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Luto
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